Por que gosto do céu?

"Nada desfaz o deslumbramento de alguém olhando em meu telescópio, apontado para a lua, ele não está vendo a velha lua, pelo menos não aquela de sempre, de todos os dias quase, aquela que na maioria das noites passou despercebida por todos nós, está vendo um mundo novo. Suas crateras, seus vales e montanhas, a ausência de São Jorge, de atmosfera, de luz. Está vendo o que os olhos desarmado não podem ver.Isso tudo para dizer pouco sobre o encanto que o céu nos dá.Conhecer minimamente suas faces, é realizar o desejo de Tales de Mileto, o desejo do Oráculo de Delphos, conhecer minimamente o céu, é CONHECER A SI MESMO..."

Osvaldo de Souza

Tradução de minha visão (Rubem),sobre a natureza...

Cena Maravilhosa

Benção da luz a nascer
Aberta ao sol uma rosa.
Penso em quem não pode ver
a cena maravilhosa.

Gotinha d'água a tremer
na pétala desta rosa.
Penso em quem não pode ver
a cena maravilhosa.

Mais infeliz deve ser
o homem que de alma orgulhosa
não quer ou não sabe ver
a cena maravilhosa.

"Cid Franco"

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Estrelas em Fusão criam nova classe de explosão

06/06/2007 - Verde e Meio Ambiente
Tradução e adaptação de notícia do site
www.universetoday.com, por André Luiz da Silva, responsável pela Equipe Técnica de Produção Científica dos Planetários de São Paulo

Os astrônomos conhecem vários tipos de explosões no espaço. As supernovas ocorrem quando estrelas com muita massa chegam ao final de suas vidas, tornando-se estrelas de nêutrons ou buracos negros. Explosões de raios gama ocorrem para certos tipos de supernovas, ou ainda, na colisão entre objetos muito compactos, tais como estrelas de nêutrons. As novas acontecem quando o material estelar se acumula sobre a superfície de um desses objetos compactos e as condições de pressão e temperatura detonam a explosão. Mas ao que parece, uma nova classe de explosões foram identificadas: uma nova avermelhada e luminosa.

O evento explosivo foi descoberto em uma galáxia próxima no aglomerado de Virgem, chamada Messier 85. Os astrônomos assistiram a uma erupção estelar, não tão brilhante como uma supernova, mas muito mais brilhante que uma nova. Ao invés de um rápido flash, ela cresceu lentamente em brilho com uma nítida coloração avermelhada.

Os astrônomos especulam que a explosão ocorreu quando duas estrelas neste sistema binário se uniram.

Quando a explosão arrefeceu, a sua luminosidade era pequena demais para ser captada pelo Hubble, mas ela ainda era suficientemente brilhante em outro tipo de “luz” - o infravermelho - que pode ser acompanhada pelo telescópio espacial Spitzer, sensível a este tipo de radiação. Há pouca dúvida de que se trata de uma nova classe de objeto e agora os astrônomos dirigirão seus esforços no sentido de encontrarem mais objetos como este.

Fonte original da notícia:
Caltech News Release

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